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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Erva de Santa Maria

Uso popular: Muito utilizada como vermífugo, sendo também utilizada na expulsão de parasitas intestinais de outros animais. A infusão das folhas é usada, internamente, contra reumatismo, sinusite, catarro crônico, tosse, bronquite, febre, inflamação da gargante, dor ciática e parasitoses. O mastruz é uma planta medicinal, também conhecida por erva de santa maria ou chá mexicano, que é muito utilizada na medicina tradicional para tratar vermes intestinais, má digestão e para fortalecer o sistema imunológico. Esta planta tem o nome científico de Chenopodium ambrosioides (sinônimo Dysphania ambrosioides) [1]. Embora seja uma planta muito utilizada na medicina tradicional, o mastruz possui poucos estudos realizados para confirmar suas propriedades no corpo humano. Ainda assim, já foram realizadas várias investigações com a planta em animais, o que sugere suas indicações. O mastruz pode ser comprado em alguns mercados ou em lojas de produtos naturais, na sua forma natural, como folhas secas ou sob a forma de óleo essencial. Por ser considerada uma planta que tem ação tóxica, principalmente quando usada em grandes doses ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico ou fitoterapeuta, além de ser aconselhado o uso do chá das folhas, ao invés do óleo essencial, que possui maior concentração das substâncias potencialmente tóxicas. Para que serve o mastruz Algumas das possíveis indicações do mastruz são: 1. Eliminar vermes intestinais Este é um dos usos mais populares do mastruz e, de acordo com alguns estudos feitos em humanos, o uso da planta de fato apresenta forte ação contra diferentes vermes intestinais, incluindo lombrigas e tênia anã. Esta ação parece estar relacionada com a principal substância ativa da planta, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante a alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol. 2. Fortalecer o sistema imune De acordo com investigações feitas em animais, o uso do extrato de mastruz parece ser capaz de regular a produção de algumas células importantes para a defesa do organismo, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune. A mistura das folhas de mastruz batidas com leite são muito utilizadas popularmente para ajudar no tratamento de doenças respiratórias, como bronquites e tuberculose, devido a associação dos efeitos fortificantes do sistema imune e expectorantes destas substâncias. 3. Diminuir inflamações Outro uso comum do mastruz é o alívio de inflamações, principalmente de problemas articulares como a osteoartrite. Além disso, a planta também ajuda a aliviar a dor da inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA. 4. Melhorar a má-digestão Embora não existam estudos comprovando a ação da planta sobre a má-digestão, este é um dos usos populares mais usados. Segundo esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições para melhorar a digestão, pois poderá ser capaz de aumentar a produção de suco gástrico. 5. Reduzir a pressão arterial No Marrocos, o mastruz é muito usado para ajudar no tratamento de pressão alta e, de acordo com estudos feitos em ratos, essa propriedade se deve à estimulação de receptores muscarínicos de tipo 2 no coração, que diminuem ligeiramente a frequência cardíaca, além de relaxar o músculo do coração. 6. Combater infecções bacterianas, virais e fúngicas Tanto o uso dos extratos de mastruz, como do óleo essencial, têm apresentado potente ação antimicrobiana, que é capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos. 7. Evitar a osteoporose Em outras investigações realizadas em ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz foi capaz de evitar a perda de densidade óssea, podendo ser aplicado para prevenir o aparecimento de osteoporose, especialmente em mulheres que irão entrar na menopausa. Chá de mastruz Para fazer o chá de mastruz, é necessário apenas 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz e água. Modo de preparo: Colocar 1 xícara de água para ferver e, em seguida, desligar o fogo e colocar as folhas de mastruz. Deixar repousar por cerca de 10 minutos, coar e beber 1/2 ou 1 xícara do chá. Além da infusão, outra forma muito popular para o uso do mastruz é seu óleo essencial, no entanto, é importante que seu uso seja feito apenas sob orientação de um naturopata, fitoterapeuta ou um profissional de saúde com experiência no uso de plantas medicinais. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais do mastruz incluem irritação na pele e mucosas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, palpitações, danos no fígado ou nos rins, transtornos visuais e convulsões, caso seja usado em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo maior que 3 dias seguidos. Matruz é abortivo? Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando a contratilidade dos músculos do corpo. Por isso, e embora não existam estudos confirmando essa ação, é possível que possa ter efeito abortivo. Assim, seu uso é desaconselhado em gestantes. Consulte seu Médico antes de utilizar

Melissa

O que é a Melissa? Essa planta é bem popular e seu cheirinho é muito gostoso! E para entender melhor as características da Melissa, primeiro vamos comentar as semelhanças e diferenças dela com outras ervas, por exemplo a Lípia. Enquanto a Melissa é originária do sul da Europa, no Mediterrâneo, percorrendo até a Ásia Central, a Lípia surgiu nas Américas. A Melissa também pode ser confundida com o Capim-Limão devido ao seu aroma e variações de seu nome popular, mas ainda são espécies diferentes. Enquanto o Capim-Limão — conhecido por capim-santo ou capim-cidreira — possui o nome científico Cymbopogon citratus, a Melissa tem o nome científico Melissa officinalis. A aparência dessas duas ervas, também, é bem diferente: enquanto o Capim-Limão é uma touceira e parece, de fato, um capim, a Melissa forma folhas pequenas, bem esverdeadas e até flores. Só para recapitular e ninguém ter mais dúvidas: A Melissa se chama, cientificamente, Melissa officinalis. Mas também é chamada de erva-cidreira, cidreira e cidreira verdadeira. O Capim-Limão se chama, cientificamente, Cymbopogon citratus. Mas também pode ser chamado de capim-cidreira, capim-santo e erva-cidreira — e por isso a confusão com a Melissa. Já a Lípia é chamada cientificamente de Lippia alba. E alguns de seus nomes populares são cidreira, melissa brasileira e... erva-cidreira também. O que essas plantas têm de semelhante, além de seus nomes populares, é o efeito calmante que podem trazer à nossa rotina. São três opções populares de chá! Vamos entender ainda mais como podemos aproveitar a Melissa na nossa saúde? Descrevemos mais detalhes sobre ela abaixo! Melissa: para que serve Existe mais de um uso tradicional da Melissa, pois ela pode ajudar no alívio de sintomas gripais e dores abdominais (desconfortos gástricos e cólicas). Ainda assim, seu uso principal é para aliviar a sensação de angústia e agitação. A planta inteira pode ser utilizada na fitoterapia, principalmente suas folhas. Em geral, seus componentes são: Óleos essenciais Flavonóides Resinas Taninos Ácidos fenilcarboxílicos A Melissa possui ações: Sedativas (leve) Antivirais Antiespasmódicas Carminativas Antioxidantes Anti-inflamatórias (leve) Ansiolíticas Ela é vendida na forma de chá, cápsulas (extrato e pó da planta), extrato fluido, tintura e xarope. Se você algum dia teve dúvidas sobre onde encontrar essa planta, a Oficina de Ervas tem várias opções para você consumir a Melissa da melhor forma! E quais são as indicações de uso da Melissa? Conforme a descrição feita, a Melissa é uma excelente aliada para quem busca maior relaxamento. Veja as indicações mais específicas abaixo: Ameniza a ansiedade Ajuda no tratamento de insônia e qualidade do sono Auxilia o estresse e agitação Reduz em desconfortos abdominais leves, como problemas gástricos ou cólicas Alivia dores de cabeça Mas como isso acontece? Os compostos fenólicos da Melissa, como seus flavonoides, possuem um conjunto de efeitos no corpo, por exemplo a ação anti-inflamatória da inibição da ciclo-oxigenase, uma enzima participante do processo inflamatório. O ácido rosmarínico em sua composição modula os famosos receptores GABA, causando uma reação depressora e relaxante, melhorando o bem-estar. Dosagem usual recomendada Se você deseja conferir a dosagem ideal para você devido a algum problema específico, converse com nossos fitoterapeutas sobre seu caso! Entre em contato com um de nossos fitoterapeutas clicando aqui. Assim, ficará mais fácil entender como tomar a Melissa da melhor forma. Abaixo, estão dosagens usuais da Melissa: Infusão: usar de 2 a 5g de Melissa em 100mL de água aquecida (quando começar a formar bolhas durante o aquecimento), tampar e aguardar entre 5 a 10 minutos, coar e consumir via oral. Extrato Fluido: 1 gota/kg/dia em 3 tomadas diárias. Tintura: 2 gotas/kg/dia de 3 a 4 tomadas diárias. Cápsulas (pó): de 20 a 40 mg/kg/dia em 3 tomadas diária Melissa: efeitos colaterais e contraindicações De modo geral, a Melissa é bem tolerada pelo organismo, sendo uma opção muito popular de chá. Efeitos colaterais, quando ocorrem, variam entre hipotensão, náusea, vômitos e diarreia. E alguns de seus efeitos podem ser desejados ou não, depende de sua intenção ou horário em que será consumido; por exemplo: a sonolência provocada pela Melissa não é recomendada antes de realizar tarefas que exigem atenção, reflexo e concentração, como dirigir ou operar máquinas. Alguns pacientes podem consumir a Melissa justamente por sua capacidade ansiolítica antes de provas, testes, vestibulares ou concursos, porém a possibilidade de sonolência pode impactar o desempenho. Existem outros cuidados importantes para o consumo da Melissa: Não recomenda-se a Melissa à gestantes ou lactantes. Não é recomendado para pacientes hipersensíveis ou alérgicos aos seus componentes. Não é recomendado para pacientes com hipotireoidismo, seja a condição já diagnosticada ou em fase de exames laboratoriais. Então, se você está prestes a fazer exames para avaliar se você tem hipotireoidismo ou se já possui hipotireoidismo, evite o consumo de Melissa. Pacientes com hipotensão (pressão baixa) devem tomar cuidado ao consumir a Melissa pela possibilidade de diminuição da pressão. Não recomenda-se o consumo de Melissa antes de atividades que exijam atenção e reflexo. Ele ajuda a combater a insônia e ansiedade, tem ação antioxidantes, anti-inflamatória, digestiva, diurética e é bastante reconhecido pelo forte efeito calmante. Além da bebida, as folhas podem ser consumidas como suplemento ou extrato e ainda aplicado na pele em bálsamos ou loções. Consulte seu médico antes de usar

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Gengibre

Gengibre
Informação nutricional Raiz de gengibre Raiz de gengibre Fontes: USDA Quantidade por 100 gramas 100 gramas Calorias 80 Gorduras Totais 0,8 g Gorduras Saturadas 0,2 g Colesterol 0 mg Sódio 13 mg Potássio 415 mg Carboidratos 18 g Fibra Alimentar 2 g Açúcar 1,7 g Proteínas 1,8 g Vitamina C 5 mg Cálcio 16 mg Ferro 0,6 mg Vitamina D 0 IU Vitamina B6 0,2 mg Cobalamina 0 µg Magnésio 43 mg Qual os benefícios que a gengibre traz a saúde? O gengibre (Zingiber officinalis) é uma raiz comestível que pode trazer vários benefícios para a saúde, como ajudar a emagrecer, tratar má digestão, azia, enjoo, gastrite, resfriados, colesterol alto, pressão alta e problemas de circulação sanguínea, por exemplo Quais são as doenças que o gengibre combate? Por ter compostos bactericidas e antimicrobianos, a raiz é uma alternativa natural para auxiliar no combate a doenças respiratórias, como gripe, resfriados, asma e bronquite. O gengibre também ajuda no tratamento de infecções na boca e na garganta, como faringite, amigdalite, periodontite e gengivite. Qual o benefício que a gengibre traz? O gengibre é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e digestivas, ajudando a fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores e inflamações, e contribuir para o bom funcionamento do sistema digestivo. O gengibre é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. No norte do Brasil é também conhecido por mangarataia.

Quebra Pedra

Suas folhas são usa- das como diuréticas, em afecções do fígado, icte- rícia, cólicas renais, moléstias da bexiga, retenção urinária e como auxiliar na eliminação de ácido úrico. Quais são os benefícios de quebra-pedra? Os principais benefícios do chá são: Previnir pedras na vesícula; Ajudar a reduzir a retenção de líquido; Proteger os rins e o fígado; Controlar o açúcar no sangue. Essa planta é rica em ácido gálico, beta sitosterol, ácido elágico e alcaloides com atividade cicatrizante sobre a mucosa digestiva, ajudando a curar a inibir o desenvolvimento de úlceras induzidas por medicamentos, como os anti-inflamatórios não esteroides e ulceração da mucosa gástrica provocada pelo álcool.
Como identificar o verdadeiro quebra-pedra? Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS Características botânicas: É uma erva rasteira, latescente, pilosa, de talos rosados ou arroxeados, folhas de 0,2-1,1 cm de comprimento e 0,5 cm de largura, simples, largo-elípticas até obovadas ou ovadas, assimétricas na base, membranosas, alternas. quebra pedra rasteiro Euphorbiaceae Sinonímias: Chamaesyce prostrata (Aiton )Small, Euphorbia chamaesyce L., Euphorbia callitrichoides H.B.K. , Euphorbia perforata Guss. Nomes populares: Quebra-pedras, quebra-pedras-roxo, erva-pombinha, saxifraga, burra-leiteira, erva-de-santa-luzia, caá-cambui. Origem ou Habitat: América central. Características botânicas: É uma erva rasteira, latescente, pilosa, de talos rosados ou arroxeados, folhas de 0,2-1,1 cm de comprimento e 0,5 cm de largura, simples, largo-elípticas até obovadas ou ovadas, assimétricas na base, membranosas, alternas. Inflorescência tipo ciátio isolado, saindo do caule e ramos laterais, de até 0,1 cm de diâmetro. Fruto tipo cápsula, de cerca de 0,1 cm de diâmetro. Partes usadas: Partes aéreas. Uso popular: Usado para dor nas costas, inflamação e pedra nos rins, “urina presa”, para este fim é usada a planta seca. Também é relatado uso para infecção de garganta. O “latex ” é usado em verruga plantar (olho de peixe). Composição química: Foram isolados ácido gálico, corilagina, trigaloilglicose, geraniina, tellimagradina I, II e rugosina A,E,D e G (CHEN et al., 1992). Ações farmacológicas: Estudos clínicos com Euphorbia prostrata mostrou atividade em hemorróidas (GUPTA). Em coelhos mostrou atividade em diminuir picos hiperglicêmicos. Mostrou atividade anti-inflamatória. Interações medicamentosas: Não há estudos. Efeitos adversos e/ou tóxicos: É planta considerada tóxica na literatura, apesar de ser uma espécie pouco estudada, sabe-se que o suco da planta é irritante das mucosas e o óleo das sementes, um purgante drástico (CONTRERAS & ZOLLA, 1982; REITZ, 1988). Contra-indicações: Evitar o uso interno da planta até sabermos mais sobre o uso seguro desta espécie. Posologia e modo de uso: É utilizada a planta fresca para verruga plantar; utiliza-se o látex que escorre, colocando sobre a lesão. Na literatura é descrito o uso do decocto adoçado com açúcar para pedras da urina, tomando uma xícara 3 vezes ao dia. (ROIG Y MESA, 1945). Um creme feito com extrato seco de quebra-pedra-rasteiro (Euphorbia prostrata) mostrou-se efetivo na melhoria do sangramento retal em pacientes com hemorróidas. Observações: Esta planta, considerada tóxica, deveria ter um estudo a partir da indicação popular – abafado de planta seca – pois informantes a consideram melhor que espécies do gênero Phyllanthus. Existe uma espécie muito semelhante chamada Euphorbia serpens Kunth, com usos semelhantes, porém com poucos estudos. Cuidado para não confundir as plantas Não aconselho usar fresca quem não conhece, melhor comprar para fazer chá, afinal não devemo por nossa saúde em risco Sempre antes de utilizar quaquer chá consultar o seu médico.

Pata de vaca

A pata de vaca, de nome científico Bauhinia foticata, é uma planta medicinal também popularmente conhecida como mão de vaca, pata ou unha de boi e utilizada na medicina popular para complementar o tratamento da diabetes. Nativa do sul do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, a pata de vaca é um arbusto ou árvore que pode alcançar até 6m de altura. Possui um tronco espinhoso, que produz flores exóticas e grandes, geralmente de cor branca e, algumas vezes, podem apresentar-se com uma tonalidade avermelhada; o formato de suas folhas lembra a pata dos bovinos. A pata-de-vaca tem como sua principal função a ação hipoglicemiante, que pode ser utilizada no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, desde que orientado por um profissional de saúde habilitado. Além disso, essa espécie vegetal possui atividade anti-inflamatória, antimicrobiana, diurética e antioxidante. As propriedades da pata de vaca Pesquisas científicas já confirmaram a sabedoria popular: estudos concluíram que a planta realmente possui a capacidade de reduzir os níveis de glicose (“açúcar”) no sangue. O extrato das folhas desta planta também apresentou a capacidade de diminuir os níveis de triglicerídeos e colesterol total, que contribuem com a diabetes. Além disso, a pata de vaca possui as seguintes propriedades medicinais: Depurativa; Diurética; Analgésica; Auxilia no processo de emagrecimento; Previne e trata anemia; Trata doenças de rins, vesícula, fígado, baço e estômago; Diurese; Diarreia; Gota; Doenças urinárias; Prisão de ventre; Doenças cardíacas; Hemofilia; Hipertensão arterial; Cálculos na bexiga. Como usar a pata de vaca? Para fins medicinais, a parte utilizada da planta são as suas folhas. Chá de pata de vaca Coloque 2 colheres de sopa da planta para um litro de água. Quando a água levantar fervura, desligue o fogo. Tampe o recipiente e deixe a solução abafada por aproximadamente 10 minutos. Em seguida, coe e beba. A indicação de consumo pe de duas a três xícaras do chá ao dia. Contraindicações e efeitos colaterais O chá de pata de vaca é contraindicado para gestantes, mulheres em fase de amamentação e em pessoas que tenham crise de hiperglicemia. Assim como o recomendado para a utilização de outras plantas medicinais, é preciso ter moderação no uso do chá das folhas de pata de vaca. Quando consumido em excesso, algumas substâncias presentes na planta podem causar efeitos adversos, podendo ser inclusive tóxicas ou interagir com outros medicamentos. Pacientes com diabetes devem consultar o endocrinologista antes de iniciar o tratamento com a planta, pois um dos efeitos colaterais é o aumento do efeito dos medicamentos antidiabéticos. Caso você esteja seguindo qualquer outro tratamento com outros medicamentos, também não utilize o chá sem o conhecimento do seu médico! Lembre-se que a automedicação pode ser muito perigosa.

Eucalipito

O eucalipto é conhecido por suas propriedades expectorantes e descongestionantes, sendo eficaz no alívio de doenças respiratórias como resfriados, gripes, sinusites e bronquites. O óleo essencial de eucalipto é utilizado em vaporizadores e inaladores para desobstruir as vias aéreas e facilitar a respiração Quais são os benefícios do eucalipto? Na medicina natural, o eucalipto é frequentemente utilizado devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anti-sépticas. O óleo essencial de eucalipto pode ser aplicado diretamente sobre a pele. Assim, é muito eficaz para curar feridas, cortes ou arranhões. Quais os benefícios do chá da folha de eucalipto? O chá usado com as folhas do eucalipto é recomendado para combater sintomas de gripe e também para dor de garganta. Já a inalação deve ser feita para descongestionar as vias aéreas superiores. Outra dica da profissional é fazer um escalda pés com as folhas de eucalipto, junto com outras plantas medicinais. Pode beber água de eucalipto? Beber uma xícara de chá de eucalipto pode ser reconfortante tanto para o nosso corpo quanto para a saúde da nossa mente. Outro benefício importante do chá de eucalipto é a sua capacidade de aliviar o estresse e melhorar o humor. Pode comer folhas de eucalipto? As folhas do eucalipto são secas, esmagadas e destiladas para liberar o óleo essencial bastante utilizado por suas diversas propriedades medicinais, como aliviar a tosse e tratar da saúde bucal. Porém, não podem ser consumidas diretamente, pois são venenosas. O que é o eucalipto? O eucalipto é uma árvore da família das myrtaceae ou aromática e é originário da Austrália. Esta árvore cresce regularmente em regiões temperadas e as suas folhas libertam uma fragrância semelhante ao mentol. É amplamente utilizado na indústria farmacêutica sob a forma de xaropes, óleos, cremes e outras apresentações. Além disso, devido ao seu crescimento, não só tem usos medicinais, mas também é muito importante na indústria do papel e da madeira. As propriedades medicinais das suas folhas tornam-no amplamente utilizado em vários remédios caseiros. Quando secas podem ser utilizadas em cataplasmas, infusões, banhos ou vapores. Mas também é bem conhecido pelos seus óleos essenciais e pelo popular mel de eucalipto. Tradicionalmente, as propriedades desta árvore são um remédio natural para restaurar a saúde a problemas associados com o sistema respiratório. Alguns destes problemas são gripes, constipações, tosse, catarros, infeções, ranho e sinusite. Propriedades medicinais e benefícios do eucalipto para a saúde A principal utilização do eucalipto está relacionada com a medicina. De facto, já era utilizado na China antiga, algo que transcendeu até aos dias de hoje. Durante todos estes anos, foram realizados numerosos estudos científicos para descobrir os benefícios e propriedades que possui. Quais são? 1. Antimicrobiano A sua capacidade antimicrobiana elimina as bactérias e micróbios responsáveis por processos infecciosos nas vias respiratórias. Algumas das mais comuns são as constipações, traqueítes, sinusite ou bronquites. 2. Anti-séptico Na medicina natural, o eucalipto é frequentemente utilizado devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anti-sépticas. O óleo essencial de eucalipto pode ser aplicado diretamente sobre a pele. Assim, é muito eficaz para curar feridas, cortes ou arranhões. Além disso, também desinfeta profundamente e promove o processo de cicatrização, evitando cicatrizes ou marcas inestéticas. Em casos de vaginite e infeções do trato urinário como a cistite, o eucalipto é muito eficaz quando aplicado localmente. 3. Expectorante As folhas desta árvore têm propriedades expectorantes e são muito perfumadas. São também ricos em eucaliptol. Este ingrediente ativo é um mucolítico muito potente que fluidifica as secreções pulmonares. Por conseguinte, pode utilizá-lo para promover a sua expulsão. Além disso, inibe a irritação brônquica e é anti-tussico, pelo que é apropriado em caso de bronquite crónica ou aguda. 4. Anti-inflamatório Outro benefício do eucaliptol são as suas propriedades anti-inflamatórias e anti-reumáticas. Pode utilizá-lo em casos de artrite reumatóide, osteoartrite e outros tipos de dores musculares. Ao massajar a área afetada com esta substância, irá reduzir a dor e o processo inflamatório. Em caso de gengivite, é também muito eficaz. Nesta situação basta mergulhar uma gaze ou lã de algodão e passá-la por cima das gengivas. Outras aplicações que se destacam são a redução natural da febre, para além de dores de cabeça e enxaquecas. 5. Condições de pele Como o eucalipto é um grande anti-séptico e anti-bacteriano, é perfeito para combater as infeções dermatológicas. Pode ser aplicado em borbulhas ou acne. Isto irá melhorar o aspeto das borbulhas e fazê-las desaparecer mais cedo, evitando as temidas marcas na pele. Em casos de dermatite e outras condições semelhantes, o eucalipto pode ser aplicado sob a forma de emplastros, tónicos ou óleos essenciais. Neste último caso, pode ser misturado com um óleo de base. Devido às suas propriedades anti-sépticas, pode utilizá-lo para limpar e desinfetar cortes, feridas, chagas ou úlceras na pele. No caso dos herpes, que ocorrem quando as suas defesas são baixas, pode tratá-los com óleo de eucalipto. Se limpar a área afetada com gaze embebida neste óleo várias vezes ao dia, este desaparecerá mais rapidamente porque favorece a cicatrização. 6. Feridas na boca e aftas Também pode ser utilizado como elixir bucal para desinfetar e acalmar as gengivas. É também muito eficaz em casos de feridas da boca ou aftas. Se normalmente sofre deste mal, lave com óleo de eucalipto até desaparecerem. 7. Mau hálito Outra aplicação do elixir de eucalipto é para acabar com o mau hálito. No entanto, se a razão do mau hálito for devido a um problema gástrico, deve consultar um médico o mais cedo possível. 8. Aromaterapia Em períodos de cansaço e stress, pode tomar um banho quente e adicionar algumas gotas de óleo essencial de eucalipto. Depois deste banho, sentir-se-á melhor e mais enérgico. Lembre-se desta terapia quando tiver dias difíceis. Além disso, o cheiro do eucalipto é um repelente natural de mosquitos. Como pode constatar, os benefícios medicinais do eucalipto tornam as suas aplicações muito numerosas. Por isso, as suas folhas e essências são frequentemente utilizadas na indústria química e cosmética. Já utilizou algum produto que contenha eucalipto? Iremos lê-lo nos comentários. Quais as contra indicações do eucalipto? É contraindicado durante gravidez e lactação; em pacientes com história de hipersensibilidade ao eugenol; em portadores de doenças inflamatórias do trato gastrointestinal; em portadores de doenças inflamatórias dos dutos biliares ou doenças hepáticas graves.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Inhame

Entre os nutrientes do inhame, destacam-se a vitamina C, vitamina B6, potássio, magnésio e folato (B9), que desempenham funções cruciais no fortalecimento do sistema imunológico, formação de glóbulos vermelhos, função muscular e saúde cardiovascular. O inhame, ou taro, é um tubérculo que promove muitos benefícios para a saúde, como combater a prisão de ventre, controlar a diabetes e evitar doenças cardiovasculares, por ser rico em fibras com propriedades laxantes, hipolipídicas e hipoglicêmicas. Além disso, o inhame também pode favorecer o emagrecimento, pois as fibras presentes nesse tubérculo prolongam o tempo de digestão dos alimentos, prolongando a saciedade entre as refeições. O inhame, cujo nome científico é Colocasia esculenta (L.) Schott., é encontrado em feiras e supermercados, tem um sabor suave e textura parecida com a batata, podendo ser usado em receitas como "danoninho", sucos, saladas, leite, purês, sopas, bolos e chips. Além disso, o inhame também é usado para fins medicinais, na forma de chás. benefícios do inhame Os principais benefícios do inhame para a saúde são: 1. Combate a prisão de ventre O inhame possui boas quantidades de fibra solúvel, um tipo de fibra que absorve a água para o intestino, hidratando as fezes, facilitando a evacuação e combatendo, assim, a prisão de ventre. 2. Aumenta a energia e disposição O inhame tem médio índice glicêmico, que aumenta a glicemia do sangue lentamente, aumentando a energia e a disposição durante os treinos, e a concentração durante uma prova ou teste, por exemplo. 3. Favorece o emagrecimento Por ter boas quantidades de fibras, o inhame ajuda a prolongar a saciedade, diminuindo a vontade de comer ao longo do dia e favorecendo o emagrecimento. No entanto, para emagrecer, é importante também manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade. 4. Pode diminuir os sintomas da menopausa O inhame contém diosgenina, um composto bioativo que possui efeito estrogênico e, por isso, pode ajudar no equilíbrio dos hormônios femininos, aliviando os sintomas da menopausa. No entanto, ainda são necessários mais estudos científicos com seres humanos para comprovar os possíveis benefícios do inhame no tratamento dos sintomas da menopausa. 5. Ajuda a controlar a glicose Por conter fibras, o inhame diminui a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue, prevenindo a resistência à insulina e a diabetes. 6. Mantém a saúde da pele O inhame contém betacaroteno, um potente antioxidante que protege as células da pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta do sol, além de evitar a perda de colágeno, mantendo a saúde da pele e evitando, assim, o surgimento de rugas e a flacidez. 7. Diminui o colesterol e triglicerídeos Por conter fibras, o inhame diminui a absorção de gorduras no intestino, ajudando a diminuir os níveis de colesterol “ruim”, o LDL, e triglicerídeos no sangue, prevenindo doenças, como aterosclerose, infarto e derrame. 8. Aumenta a massa muscular Por ser rico em potássio, um mineral necessário para o bom funcionamento do músculo e para a contração muscular, o inhame melhora o rendimento e a recuperação do músculo logo após o exercício físico, evitando cãibras e ajudando a aumentar a massa muscular. 9. Mantém a saúde dos olhos O inhame ajuda a manter a saúde dos olhos por conter betacaroteno, que é um precursor da vitamina A, atuando na produção de diversos pigmentos na retina que ajudam na visão noturna e na captação da luz pelos olhos. 10. Evita a pressão alta O inhame é rico em potássio, um mineral que ajuda a eliminar o excesso de sódio do organismo pela urina, além de promover o relaxamento das artérias, facilitando a circulação do sangue e evitando a pressão alta. 11. Pode prevenir e combater o câncer A vitamina A e o betacaroteno presentes no inhame evitam o estresse oxidativo das células saudáveis do corpo, podendo ajudar a prevenir e combater alguns tipos de câncer, como de cólon, de pulmão e fígado. No entanto, estudos realizados em seres humanos ainda são necessários para comprovar os benefícios do inhame na prevenção e combate contra o câncer. 12. Combate inflamações Os antioxidantes presentes no inhame, como vitamina a e betacaroteno, ajudam a combater as inflamações, podendo ajudar no tratamento de situações como síndrome do intestino irritável, úlcera e gastrite, por exemplo. Entretanto, ainda são necessárias mais pesquisas com seres humanos para confirmar os possíveis benefícios do inhame no tratamento de inflamações. 13. Fortalece o sistema imunológico Por conter vitamina C e betacaroteno, o consumo do inhame tem ação antioxidante e anti-inflamatória, melhora as funções das células de defesa do organismo e fortalecendo o sistema imunológico. 14. Previne o envelhecimento precoce O inhame ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, porque contém boas quantidades de vitamina C e betacaroteno, nutrientes e compostos bioativos com ação antioxidante que combatem os radicais livres, evitando o surgimento de rugas e flacidez. 15. Evita a osteoporose Com boas quantidades de potássio, o inhame ajuda a neutralizar o excesso de ácido no organismo, aumentando o pH do organismo, diminuindo a eliminação de cálcio pela urina e ajudando, assim, a evitar a osteoporose. Inhame engorda? Por ser rico em carboidratos e calorias, o inhame pode engordar, mas somente quando é consumido em grandes quantidades, em uma dieta desequilibrada e associada ao sedentarismo. Propriedades do inhame O inhame fornece diversos benefícios à saúde por possuir propriedades antioxidantes, digestivas, energéticas, hipolipemiantes, estrogênicas, anti-inflamatória, hipoglicemiantes e hipotensoras, graças ao seu teor de fibras, betacarotenos, vitamina A, potássio e diosgenina. Diferença entre inhame e cará O cará, cujo nome científico é Dioscorea cayanensis Lam, possui casca lisa e não tem “pelinhos”. Além disso, o cará contém menor quantidade de carboidratos, mas contêm maior teor de fibra. Já o inhame é um tubérculo com boas quantidades de carboidratos e amido resistente, mas que contém menor quantidade de fibras, cujo nome científico é Colocasia esculenta (L.) Schott. Além disso, a casca do inhame tem rachaduras e tem “pelinhos”. Tabela de informação nutricional A tabela a seguir traz a informação nutricional de 100 g de inhame cozido e cru: Componentes Inhame cru (100g) 3 colheres de sopa de inhame cozido picado (100g) Energia 118 calorias 116 calorias Carboidratos 27,9 g 27,5 g Proteínas 1,53 g 1,49 g Gorduras 0,17 g 0,14 g Fibras 4,1 g 3,9 g Vitamina A 7 mcg 6 mcg Betacaroteno 83 mcg 73 mcg Vitamina C 17,1 mg 12,1 mg Vitamina B9 23 mcg 16 mcg Potássio 816 mg 670 mg Fósforo 55 mg 49 mg Magnésio 21 mg 18 mg Para se obter os benefícios com do consumo inhame, é essencial também manter uma alimentação variada e saudável, e praticar exercícios físicos regularmente. Se deseja saber como consumir o inhame em uma dieta saudável, marque uma consulta com o nutricionista mais perto de você: Como fazer Para fazer o inhame, basta lavá-lo, descascar e cozinhar. O inhame deve ser consumido de preferência cozido, pois a sua versão crua é rica em oxalato, um composto que, quando ingerido em excesso, impede a absorção de minerais. O inhame pode ser usado em preparos como purês, sucos, sopas, bolos, saladas, ensopados e no preparo de bebidas vegetais para substituir o leite de vaca. Além disso, o inhame também pode ser usado para fins medicinais, em compressas ou chás: Chá de inhame: para preparar o chá, basta colocar as cascas de 1 inhame em 200 ml de água fervente, tampar e deixar repousar por 5 minutos. Coar e beber; Compressa de inhame: ralar 1 inhame cru, distribuindo-o sobre gazes e aplicar sobre o furúnculo. Deixar agir por 1 hora e lavar o local com água morna. Repetir o processo 4 vezes por dia. O inhame também pode ser usado na forma de elixir, um fitoterápico indicado para desintoxicar o corpo e aliviar os sintomas da menopausa, por exemplo. No entanto, o elixir de inhame foi proibido pela ANVISA no brasil, porque continha álcool. Como fazer Para fazer o inhame, basta lavá-lo, descascar e cozinhar. O inhame deve ser consumido de preferência cozido, pois a sua versão crua é rica em oxalato, um composto que, quando ingerido em excesso, impede a absorção de minerais. O inhame pode ser usado em preparos como purês, sucos, sopas, bolos, saladas, ensopados e no preparo de bebidas vegetais para substituir o leite de vaca. Além disso, o inhame também pode ser usado para fins medicinais, em compressas ou chás: Chá de inhame: para preparar o chá, basta colocar as cascas de 1 inhame em 200 ml de água fervente, tampar e deixar repousar por 5 minutos. Coar e beber; Compressa de inhame: ralar 1 inhame cru, distribuindo-o sobre gazes e aplicar sobre o furúnculo. Deixar agir por 1 hora e lavar o local com água morna. Repetir o processo 4 vezes por dia. O inhame também pode ser usado na forma de elixir, um fitoterápico indicado para desintoxicar o corpo e aliviar os sintomas da menopausa, por exemplo. No entanto, o elixir de inhame foi proibido pela ANVISA no brasil, porque continha álcool. Conheça mais sobre o elixir de inhame. Receitas com inhame Algumas receitas saudáveis e saborosas com inhame são "danoninho", sopa, leite, purê e bolo: 1. "Danoninho" caseiro Ingredientes: 2 inhames grandes cozidos; 1 e 1/2 xícara (de chá) de morangos frescos; 2 colheres de suco de limão. Modo de preparo: Colocar o inhame e os morangos num liquidificador ou processador de alimentos, batendo até obter um creme bem homogêneo. Acrescentar o suco de limão e bater ais um pouco, até que todos os ingredientes estejam bem misturados. Transferir a mistura para recipientes individuais e deixar descansar por 2 horas na geladeira. Consumir em seguida. 2. Purê de inhame Ingredientes: 3 inhames médios; 1 colher (de sopa) de azeite; 1 e 1/2 colher (de chá) de sal; 1 cebola picada; ½ xícara (de chá) de leite de vaca; Noz-moscada ralada a gosto; Pimenta-do-reino a gosto. Modo de preparo: Lavar e descascar o inhame em cubos e colocar em uma panela com água e 1 colher de chá de sal. Deixar ferver até que o inhame fique bem cozido, por aproximadamente 25 minutos. Escorrer a água e passar inhame num espremedor. Em outra panela, refogar a cebola no azeite, adicionar o inhame amassado, o restante do sal e acrescentar o leite aos poucos, misturando com uma colher ou espátula. Desligar o fogo, adicionar a noz moscada e a pimenta, misturando bem e servir. 3. Leite de inhame Ingredientes: 250 g de inhame; 3 xícaras (de chá) de água filtrada ou fervida. Modo de preparo: Lavar, descascar e cortar o inhame em cubos. Colocar o inhame em uma panela, cobrir com água e levar ao fogo médio para cozinhar até ficar bem macio. Escorrer o inhame e descartar a água do cozimento. No liquidificador, colocar o inhame, as 3 xícaras de água e bater até ficar bem líquido. Coar o leite, passando por um pano de prato limpo ou um coador de café (usado só para isso). Colocar o leite em uma garrafa de vidro com tampa e armazenar na geladeira por até 4 dias. 4. Sopa de inhame Ingredientes: 2 inhames grandes descascados e picados em cubos; ½ cebola picada; 2 colheres (de sopa) de azeite; ½ xícara (de chá) de cheiro verde picado; 1 dente de alho picado; Pimenta-do-reino a gosto; 1/2 colher de sobremesa de sal. Modo de preparo: Em uma frigideira, refogar o alho e a cebola no azeite por 3 minutos. Colocar os pedaços de inhame, o sal e a pimenta, mexendo bem. Cobrir o inhame com água e deixar cozinhar até que o inhame fique bem macio. Com muito cuidado, bater o inhame no liquidificador, adicionando aos poucos a água do cozimento. Levar o creme ao fogo médio novamente e, se achar necessário, acrescentar mais água. Deixar o creme ferver por 5 minutos, desligar o fogo, juntar o cheiro-verde ao creme ,misturar bem e servir ainda quente. Dúvidas comuns sobre o inhame Algumas dúvidas sobre o inhame são: 1. Inhame é bom para dengue? Esse tubérculo é popularmente conhecido como sendo um bom alimento para o tratamento da dengue. No entanto, não existe nenhuma evidência científica que comprove que o consumo do inhame ajuda no tratamento da dengue. 2. Diabético pode comer inhame? Sim, o diabético, ou pessoa com diabetes, pode comer inhame. No entanto, por conter boas quantidades de carboidratos, o consumo do inhame por diabéticos deve ser feito de preferência com a orientação de um nutricionista para equilibrar a dieta e a ingestão diária de carboidratos, para evitar o aumento da glicose no sangue. 3. Inhame faz mal para o fígado? Até o momento, não existe nenhum estudo científico que comprove que o consumo do inhame faz mal para o fígado.